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A publicação de qualquer imagem ou informação referente ao nazismo, fascismo ou outros quaisquer regimes totalitários deve ser entendida como reprodução do rigor histórico e não como apologia a estes regimes, aos seus líderes ou aos seus símbolos.

domingo, 29 de março de 2020

Making your own decals at home, with laser prints !!

Tankers!!
      Many colleagues asked me how I make my decals at home. Well, here's a little tutorial on how to do it. I use a color laser printer. In the case of inkjet, I don't have much experience, but I think it's just a matter of varnishing the decals before they are applied ... But, really, I can't say for sure. But with laser, this method works !!!

      The first thing is to use a computer software that allows vector drawings. I use (or rather try to use ...) the Corel Draw 18. Other possibiliti is the Inkscape (https://inkscape.org/release/inkscape-0.92.3/)  The bestof the Inkscape is the software is free!!!
     The first thing to do is to mark the desired actual sizes. I love the metric system ... After measuring the spaces for the markings in the kit, I transfer these measurements in millimeters to my drawings.
    The big problem is that I can't print the white color, because I use a regular color laser. Drawings with solid color areas are no problem, as we can make areas the same size as white decal markings as a contrasting background. If we applied the decal printed with the markings directly on the kit, the thing would be "off", because the laser (and ink) print is not so "solid" ... the print is almost transparent on lasers and inkjets. Silkscreen solves this translucency problem, but then the technology is much more complicated .... 
    But back to the equipment we have at home ... You draw the markings that will be printed in transparent decal and the backgrounds (only the contours) on white decal.
     And you ask: Why not print everything in white decal? Simple ... The clipping is very complicated and where the scissors or scalp cut, the color is torn out. The decals have horrible white borders !!! 
    If you make a background with tenths of a millimeter smaller and on that background you apply a colorful decal with defined printed borders, it gets much more professional. But let's see the images ... They speak to us in a thousand languages ​​!!!
This pics are from this article, here, in Bunker: Kangaroo defrocked Priest; 
http://panzerserra.blogspot.com/search/label/Kangaroo%20APC%20%20%22Defrocked%20Priest%22
Print screen of my Corel Draw project.
Above, the markings that will be print in transparent decal
below, the areas that will be printed in a piece of white decal
These countours are  tenths of a millimeter smaller than markings
After the work is done, I print a test sheet on A4 paper.
The test-print.You test the measurements and the colors...
If everything being ok, the next step is to cut pieces of decal sheets.
Use small pieces to avoid waste. Do not print on the entire sheet,
as the heat of printing
would ruin the decal after 2 or 3 prints in a row ...
Apply the decal pieces with tape so that the decals completely "cover"
the test print. You will return the paper to the same
position on your printer and when you command
a new print, it will be over the decals. Simple!!!
Perfectly executed printing...
The monk approves!!
The decals after being cut and positioned for comparison purposes.
    Now, things are a little different: the transparent decal with markings you can cut with a small border, which will be invisible after sealing the decal with gloss varnish or Pledge. But the background should be cut EXACTLY in the contours, no more and no less ... If the cut is not precise, this would ruin the aesthetics of the markings.
Markings with borders and backgrouds cutted with precision.
Decal time: water!!!

First step: backgrounds decals in white... rear view.
Front view of backgrounds. Wait few minutes  to dries.
Time of markings...
The markings (transparent decals) over the white background...
Perfect!!

In the rear of the Kangaroo...
      After the decals dry, seal the entire work with a thin layer of gloss varnish or Future / Pledge. Wait for it to dry and start the weathering process, at your discretion ...

Good luck and any doubts, write to me !!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A possible replacement for hard-to-find MV Lenses ??

Gents... 
      Thanks to my wife (who loves making crafts and scrapbook), I found a possible substitute for hard-to-find MV Lenses: Something called Rhinestone Clear Flat. Are little pieces of mirrored acrylic, similar to the MVlenses...
Rhinestone Clear Flat
transparent and in colors
      They are self-adhesive and come different diameters and colors... The type "flat - dome" is smooth, which are the most suitable. 

- Do not use the faceted parts. Not look good as headlights...

- Do not use the semi-spherical lenses:

- Use the flat lenses:

The uses;



      I bought with 2, 3 and 4 mm in diameter ... some smaller in red, blue, green and yellow, for taillights ... are inexpensive and very beautiful ...I do not know about the durability of them, but seem fantastic ...

      I found this product with this vendor
I have no interest or connection with this seller
I am publishing the address to help colleagues...

If you find other sources, please send the adress to me ...

Good hunt !!

domingo, 14 de agosto de 2011

Fazendo zimmerit com ferro de soldar eletrônico

Fazendo zimmerit com ferro de soldar eletrônico


       Para fazermos a pasta anti-magnética zimmerit em nossos modelos alemães, podemos usar diversas técnicas. esta é uma delas. Consiste em se adaptar uma lâmina de bisturi chata e reta na ponta de um aparelho de solda eletrônico, de baixa watagem (máximo de 40 W) e ir com a ponta aquecida ir marcando o plástico no formato do zimmerit. Muito cuidado com o calor do equipamento e para não danificar o kit, pois o processo é irreversível.




     Qualquer dúvida, entre em contato....
Um grande abraço !!!


       

Reprodução de peças com materiais de moldagem reversíveis

Reprodução de peças com materiais de moldagem reversíveis

 K27 -   Duplicador VIPI - DupliFort - Famagel



       Na prática do modelismo em escala, às vezes nos deparamos com a necessidade de reproduzirmos uma peça, seja por sua perda, seja por querermos montar uma conversão.
       A borracha de silicone, ou o RTV ou o Elastômero são excelentes materiais de moldagem, mas apresentam algumas desvantagens, das quais podemos citar duas:
1- Custo muito alto, que dificulta ou até mesmo inviabiliza o seu manuseio em uma fase de aprendizado.
2- Irreversibilidade. Uma vez manipulado, ele gefilica e não aceita reparos ou reaproveitamento.
       Quando damos os primeiros passos no mundo do scratch-building, um dos maiores desafios é justamente a reprodução das peças. A manipulação das "borrachas" assusta um bocado, principalmente pelo custo do aprendizado, pois até dominarmos as diversas técnicas e macetes da técnica, gastamos litros e litros de material caro, o que nos frustra e afasta desta faceta do modelismo. Eu sei, porque passei por isso... O ideal seria que existisse um material que nos permitisse trabalhar com "margem de erro" ou com "reversibilidade"...

E o Diabo é que este material existe!

    
Como Dentista, lembrei-me de um produto antigo, em forma de geléia muito densa, chamado HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL. Eu só conhecia este material de minhas aulas de Materiais Dentários, nos tempos de Faculdade. Como o próprio nome diz, apresenta como característica a reversibilidade, ou seja, pode ser fluidificado e gelificado infinitas vezes. Antigamente era utilizado na moldagem de pacientes, mas seu uso foi abandonado pelo incômodo de sua utilização in vivo. Suas características são fluidificações a 70° C e permanência de liquidez até quase 50° C, quando então retorna ao seu estado de gel. A Odontologia utiliza, hoje em dia, o Hidrocolóide Irreversível (Alginato) nas moldagens da boca. Embora o Alginato seja mais prático nos pacientes, suas características de irreversibilidade oneram (embora menos que o RTV) o custo de moldagens no Modelismo, onde também pode ser usado.
        Hoje em dia, o Hidrocolóide Reversível só é utilizado em Laboratórios de Prótese, sob o nome  de Gelatina Duplicadora ou Duplicadores de Gesso. No mercado, temos a K-27 , o Duplicador VIPI, a gelatina DupliFort e a Famagel.
Gelatina Duplicadora K27

Duplicador VIPI
Duplicador Duplifort
Gelatina Duplicadora Famagel



         Quando me lembrei da substância, entrei em contato com meu Laboratório de Prótese e o Técnico me confirmou as características do produto, tirando o restante de minhas dúvidas. Este material possibilita a moldagem de peças pequenas e grandes com nitidez, facilidade, economia e REVERSIBILIDADE...
          Compre o seu em qualquer loja que venda materiais e/ou produtos para Dentistas e Laboratórios de Prótese. Custa muito barato (por volta de R$20,00 a R$30,00 o kg). Peça pelo nome de DUPLICADOR ou GELÉIA DUPLICADORA K27 ou VIPI.
          Este produto se presta à reprodução de peças em resina de poliéster ou acrílico. O duplicador não suporta resina de poliuretano, chumbo ou outro material derretido por calor.
          Comprei um pote de um quilo de K-27 há sete anos e a substância está inalterada desde então. Os únicos cuidados são mantê-lo fechado em sua embalagem original (para prevenir a desidratação do material) e evitar sua contaminação com sujeira e/ou água em excesso. Quando ele fica muito viscoso, acrescento uma quantidade mínima de água enquanto gel e voilá: Produto novo!
Vou descrever as etapas de dois tipos de moldagem:
1- Reprodução de peças de fundo plano.
2- Reprodução de peças complexas.



Reprodução de peças de fundo plano:
        A reprodução de uma peça que apresente uma face de apoio ou base, como, por exemplo, um caixote de metal ou de madeira, um jerry-can, uma roda de estepe, uma torreta ou até mesmo um casco completo, é mais fácil, pois o molde será obtido em uma única etapa de moldagem. Vejam a figura abaixo: a peça fica apoiada em seu fundo e este fundo pode ser plano...
Típica figura de fundo plano - caixa de mantimentos



        
Providencie um recipiente para ser a forma do material a ser moldado. Seu tamanho deve ser compatível com a peça a ser reproduzida. O ideal são estes potes plásticos de freezer e micro-ondas, mas pode ser copo descartável, pote de margarina, uma forma de madeira ou papelão, ou mesmo uma forma feita com peças de Lego. O ideal é que a forma seja deformável ou desmontável, o que facilita a remoção do K27 após sua gelificação.
Forma de Lego


          Cole a peça original, com cola branca, no fundo desta forma. O objetivo de se colar com cola branca a peça original é evitar que a mesma "flutue" na geléia duplicadora e permitir sua remoção de forma fácil, sem danificar a peça original. Aguarde a sua secagem.
      Evite fixar a peça com cera ou massinha de modelar, pois o duplicador será vertido quente na forma e estes materiais quando aquecidos  tendem a soltar a peça.
Peça colada ao fundo da forma...


        Usando uma colher, pegue (ou corte...) algumas porções de duplicador de sua embalagem e coloque estes fragmentos em um recipiente de vidro ou de plástico LIMPO (para não contaminar a geléia). Recorte a geléia em pedaços pequenos para facilitar seu derretimento. Leve ao forno de microondas, iniciando por 20 seg. Este tempo pode variar da potência do aparelho ou dependendo da porção. Evite que a geléia entre em ebulição, pois as bolhas podem "bolhar" a forma a ser obtido. Se você não tiver microondas, derreta em fogo brando em uma panelinha de metal esmaltado ou de vidro. Tome o mesmo cuidado para não "bolhar" a geléia. O duplicador fluidifica por volta dos 70° C.

OOOPAAA! Mas isto vai derreter ou empenar a minha peça!

Calma...  No panic !!!
         Espere alguns segundos para que a geléia diminua um pouco a temperatura... Eu, particularmente, espero uns 30 segundos e derramo a geléia sobre a peça-matriz. Comigo, nunca aconteceu uma alteração de peça, mas se você estiver preocupado, faça um test-drive antes, com uma peça "descartável" e teste... Com o tempo, você perderá certos "pudores".
         A geléia volta a solidificar por volta de 40°C. Mas não espere muito. Verta vagarosamente esta geléia aquecida na forma, depositando com cuidado para evitar a aderência de bolhas na superfície da peça-matriz. Se isto ocorrer, pegue um palito ou espetinho e perfure a bolha, enquanto está quente e fluido. Submirja a peça totalmente no Duplicador. Se não for o suficiente, o duplicador aceita acréscimos, desde que não esteja solidificado. Se sobrar geléia, você pode verter este excesso diretamente de volta à embalagem do Duplicador... Perda zero!
Vertendo o duplicador aquecido - tenha a certeza de cobrir a peça com sobra...



Grande macete!
Para acelerar o processo de "gelificação", coloque o conjunto dentro de uma forma maior ainda, com água gelada no fundo, tendo o cuidado de esta água de refrigeração não "transbordar" para dentro da forma. Coloque cubos de gelo nesta água, se quiser, mas cuidado para não contaminar o duplicador ainda fluido com água.
Acelerando a gelificação com água gelada

       Não se preocupe com os restos do duplicador na panela ou no recipiente do micro-ondas... Quando gelificar, você vai poder removê-lo com muita facilidade. Ele não é um produto tóxico.
        Após a gelificação, você pode remover o conjunto geléia/peça da forma (se for um copo descartável, corte o copo e a coisa fica mais fácil...) com cuidado, descolando a peça matriz do fundo desta forma. Ela sairá com muita facilidade e você obterá uma impressão em baixo-relevo, onde você vazará o material de sua peça-clone. Você poderá utilizar o acrílico dentário ou as resinas de poliéster ou de poliuretano, misturadas com um pouco de talco para "baratear" o custo e dar consistência mais maleável à resina. Outro macete é acrescentar algumas gotas de tinta esmalte, para colorir a resina. Preencha todo o baixo-relevo com cuidado, para evitar a formação de bolhas, espere "curar" a peça e remova-a...
Abaixo, uma seqüência de todo o processo:
Forma de peças – rodeiros de suspensão – peças masters coladas em estireno e fita-crepe.

Duplicador gelificado (quente a 80°C) e sem bolhas
Duplicador resfriando em temperatura ambiente 
Repare no fosqueamento do gel...
Remoção das peças masters e observação da forma obtida
Acrílico verde vazado sobre a forma
Peças reproduzidas.

       A forma deve ser utilizada de imediato, pois o duplicador desidrata com relativa facilidade, permitindo umas duas ou três moldagens, no máximo. Aproveite e faça uma peça de uso e uma de "estoque"...

Observação: Seu objetivo não é ter uma forma de estoque, mas uma forma de uso IMEDIATO. Você pode guardar a forma por algumas horas, dentro de um recipiente FECHADO, na geladeira, mas não o utilize por mais do que 24 h, pois aí ela perde a estabilidade dimensional. Quando a forma tiver perdido sua utilidade, corte-a com uma faca em cubos ou pedaços e retorne para a embalagem original. O material será totalmente reciclado.
Restos da forma cortados

         O resultado final é bastante satisfatório. 


Reprodução de peças Complexas

      Quando as peças a serem reproduzidas são mais complexas como pneus, capotas, figuras completas, podemos lançar mão de duas técnicas:
1- Corte da forma (como a capota do Steyr citada acima) 
2-  Técnica de dupla moldagem.
A primeira providência a se tomar é identificar a linha-média da peça ou marca de união da peça. É normalmente a pequena rebarba que fica da união das duas metades do molde da peça original. Baseada nela é que faremos o futuro corte de nossa forma ou a dupla moldagem. Como o duplicador é semitransparente, você pode evidenciar esta região usando uma caneta de retro projetor de ponta fina ou, simplesmente, não removendo TODA a rebarba, deixando um pouco como referência. Ela indica onde a forma original foi feita e nós vamos reproduzir esta referência.
Pneu apresentando a rebarba da linha-média da peça


Vamos relatar estas duas variações de confecção de formas.

Corte da Forma:
Esta técnica, como o próprio nome diz, tem como característica o corte da forma do duplicador.
Sua peça-matriz deve ser montada em uma estativa, feita com restos de árvores de sprue. Esta estativa servirá de apoio e de canal alimentador de resina. O ideal é que ela esteja colada sobre a porção mediana da peça, em uma região que não altere muito os detalhes da peça. Veja a figura:
Peça com a estativa montada

       Esta estativa deve ser colada com cola normal, mas em pouca quantidade, para não deformar a peça, como foi dito. Após a montagem da estativa, cole mais um sprue fino, na porção mais superior da peça, para funcionar como um ducto de drenagem de ar, para evitar que o ar aprisionado no interior do molde impeça a resina de fluir. Você também pode fazer este ducto de drenagem pela técnica do "canudinho", que será descrita mais abaixo... Instale todo o conjunto sobre o recipiente que será a forma. O ideal é que este recipiente seja de plástico deformável, mas que apresente certa estabilidade, pois a geléia, depois de cortada, será re-inserida neste recipiente e funcionará como um gabarito para a forma. Não use copo descartável ou de vidro. Repare que a peça matriz fica no meio do espaço da forma.
Peça com estativa montada na forma
        Verta a geléia aquecida neste conjunto, submergindo-o completamente e deixe esfriar, conforme técnica descrita anteriormente.
Peça embebida pelo K27

       Após o resfriamento/endurecimento da geléia, remova o conjunto da forma e, com uma faca afiada ou um estilete, corte a forma, em traço único, buscando encostar a lâmina na peça e tocando a linha-média da mesma, envolvendo no corte as linhas médias dos sprues de alimentação e de drenagem. Corte com cuidado, pois é fácil deslizar o corte. Tenha certeza do toque da lâmina do estilete ou da faca na peça, para que não "rasgue" a forma, ao serem separadas as duas metades.
Geléia fora da forma, sendo cortada na linha média
        Ao separar as metades, você terá as duas partes de sua forma. Remova o conjunto peça matriz-sprues e observe o baixo-relevo obtido desta manobra. Remova, assoprando, de seu interior, qualquer resto de duplicador ou de impurezas que possam contaminar sua futura peça
Forma aberta, sem a matriz.

        Reúna as metades, procurando um bom alinhamento e RETORNE AS METADES PARA A FORMA. Por isso é que o recipiente não poderia ser destruído: o recipiente é o gabarito para evitar que as metades da moldagem se movimentem e alterem o alinhamento entre elas. O recipiente manterá a coesão e a estabilidade das duas metades da forma. Verta resina (ou qualquer outro material, menos metal derretido...) através do ducto de alimentação... Espere dar presa e...
Pronto!


Técnica da Dupla Moldagem

       Esta técnica, como o próprio nome diz, tem como característica a moldagem em duas etapas: a primeira até a linha-média da peça e a segunda, preenchendo toda a forma restante. O duplicador, mesmo sendo ativado pelo calor, pode executar esta técnica com alguns detalhes...
     A forma ideal, para esta técnica, é a de Lego, com os cubinhos formando uma forma rasa. Eu, particularmente, uso os chamados "Legos Genéricos", marca Xing-Ling, por motivo de economia... Você pode usar a base do próprio sistema de jogos, ou então, sobre uma superfície lisa, como uma placa plástica ou de vidro, ou mesmo um azulejo... Monte a barreira de cubinhos e "vede" a base com cola quente, também encontrada em lojas Xing-Ling, muito barato e reversível. Você pode fazer uma primeira etapa, com uma barreira mais baixa, para facilitar o trabalho, e depois aumentar a barreira, para a segunda etapa...
 Forma de cubinhos Lego (rasa)
Vedando com cola quente
Você vai descobrir infinitas utilidades para a cola quente...

      Preencha a forma rasa com a geléia derretida, até quase a borda da forma... Aguarde alguns instantes.
Preenchendo com o duplicador...
      Você vai comprimir a peça contra a geléia, até a sua linha média... Não espere a geléia esfriar para este passo...ela deve estar em estado fluido. Se a sua peça for côncava, como o pneu deste exemplo, o ideal seria você colocar, com o dedo, uma  porção da geléia ainda fluída na concavidade, para evitar a incorporação ou a formação de bolhas... Não se preocupe que, em pequenas quantidades, o calor é insuficiente para machucar...
 Peça "enterrada" até a linha média... Deixe esfriar...

       Procure deixar a peça na horizontal e evite "respingos" do material sobre ela. Deixe esfriar, podendo, inclusive, levar à geladeira (NÃO NO FREEZER OU NO CONGELADOR). Se você optou em fazer a barreira mais baixa, agora você pode aumentar mais camadas em sua forma de cubinhos, para receber a segunda camada. Com o resfriamento da peça, você vai verter mais gelatina sobre a superfície já gelificada (... e resfriada) que a geléia não vai derreter e incorporar na geléia antiga. Se você quiser, pode passar com pincel uma fina camada de tinta acrílica. O colega Roberto Sisca "pintou" com aerógrafo esta camada com tinta duco e obteve excelentes resultados... A película de tinta sai facilmente, depois. Teste e use as diversas técnicas (e não se esqueça de criar a sua própria... este material é reversível...)
       Assim, o duplicador novo não vai aderir ao antigo. Principalmente se você RESFRIOU a moldagem da primeira fase... Este resfriamento é de mais ou menos 15 minutos...
Forma aumentada e totalmente preenchida...

        Após o resfriamento, que pode ser na geladeira por 15 minutos, remova uma parte dos cubinhos da barreira (a geléia, depois, vai retornar para esta forma...) e observe a linha de separação entre as camadas de duplicador e separe-as, com cuidado, removendo a peça-matriz. Não se esqueça de fazer a forma com bastante sobra, pois neste caso, não existe motivo de economia, pois o duplicador é reversível. Não faça formas muito fina, pois o material é frágil.
        Eu, particularmente, tenho um macete: Separei uma porção de meu duplicador, derreti e acrescentei, quando fluido, algumas gotas de anilina alimentar, só para dar um tom diferente no "alaranjado" do K27 padrão que eu uso. Este K27 "batizado" é ideal para esta técnica, pois você nota nitidamente a separação das cores na transparência da geléia. O único cuidado é guardar o duplicador colorido em uma nova embalagem, para não misturar com o padronizado.
         Removida a peça matriz, retorne a camada superior da forma de geléia para o arcabouço de cubinhos e faça, com dois canudinhos de refrigerante, os ductos de alimentação e de drenagem. É só ir girando os canudos contra a geléia, que eles "cortam" o material, recolhendo em seu interior a geléia.
Tubos de alimentação e drenagem.
Observe a barreira parcialmente removida...

Detalhe nº 1: Use um canudo mais grosso (tipo vitamina) para fazer o ducto de alimentação;
Detalhe nº 2: Coloque o ducto de drenagem na porção mais alta do baixo relevo (no teto...), pois é na porção mais alta que se acumulam as bolhas de ar. Estas etapas são facilmente realizadas, mesmo com a forma fechada, pois o duplicador é semitransparente. Cuidado para não danificar os detalhes da moldagem.
Detalhe nº 3 (de Brima...): Sopre os canudinhos (cheios de geléia cortada) dentro da embalagem do duplicador, para não desperdiçar o material.
       Refaça a barreira da forma, vaze a resina e bem-vindo ao mundo dos Professores Pardais.

      O objetivo deste artigo não é o de apresentar um material melhor que o RTV ou da Borracha de Silicone, mas sim, apresentar um material econômico que permita ao modelista experiente e ao novato adentrar no mundo das reproduções, com a possibilidade de erros nesta área da reprodução de peças, com o menor custo possível.

Pratique e crie... Você verá que existem infinitas variações e possibilidades com o uso deste material. E as novas idéias continuam aparecendo.
Como sempre, existindo dúvidas, tecle para mim, que será um prazer tentar esclarecê-las...
E, desculpem a qualidade dos desenhos e dos gráficos.


Minha praia são os kits, não os computadores...